Vinícius, aos oito anos menino curioso. Brincava no sótão de seu bisavô, que ele chama de vô. Ali mexia nos cacarecos quando entre as coisas vindas de ferro velho achou uma velha ampulheta, aquele instrumento que os antigos utilizavam para medir o tempo quando a areia escoa de uma parte do vidro da ampulheta para a outra.
Brincando
com a ampulheta Vinícius olhava atento a areia escoando. Quando um lado estava
cheio ele a virava e a areia escorria para o outro. Até aí não havia nada de
novo, mas aconteceu algo fantástico. Ainda no sótão, Vinícius olhando para a
ampulheta em suas mãos disse: “isso marca
o tempo! Eu gostaria tanto de ver o dia do meu nascimento.”
Pluft!
Foi de repente. Ele se viu noutro lugar, em outra cena. Estava no Hospital São
Lucas de Extrema, em Minas Gerais e, sendo um bebê recém nascido estava nos
braços do competente médico, Doutor Marcelo Coutinho. Pessoas tiravam fotos.
Como estas mostradas aí. Vinícius estava no momento do seu nascimento em 2008.
A ampulheta funcionava como uma máquina do tempo! Quando as ondas sonoras de
sua voz fizeram vibrar os átomos que compõem a ampulheta, a estrutura atômica dela
se organizou no sentido de executar seu pedido e o transportou no tempo, de
2016 para 2008! Muito assustado com o ocorrido, Vinícius disse à ampulheta que
queria voltar ao presente, em 2016. Imediatamente aconteceu. Ele guardou a
ampulheta no bolso e contou o caso apenas ao seu vô, que dali em diante
seria seu companheiro de viagens no
tempo.
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