sexta-feira, 27 de maio de 2011

Homem domina homem para seu próprio prejuizo (Jeremias)

Parabéns ao brilhante Doutor Bruno Bertolotti pela sua coluna na edição passada do Jornal "O Independente" de Extrema-MG. Achei tão bem escrito seu texto que, como gancho, aproveito o assunto para escrever esta semana. O título desta minha coluna foi escrito pelo profeta Jeremias entre os anos 647-580 AC. Como muito bem citado pelo Doutor Bruno, Daniel escreveu sobre os três jovens hebreus Sadraque, Mesaque e Abdenego. A escrita se deu entre os anos 618-536 AC. Desde que o homem inventou a escrita (a prova mais antiga tem uns seis mil anos), várias potências mundiais se sucederam como regimes políticos diversos e governantes DOMINANDO sobre a humanidade. Como principais de destaque poderíamos enumerar por ordem no tempo: (1) Egito, (2) Assíria, (3) Babilônia, (4) Medo-Pérsia, (5) Grécia, (6) Roma, (7) a moderna Anglo-Americana. Então, foi sob o domínio mundial da terceira potência que ocorreu o fato heróico dos três hebreus perante Nabucodonosor, o rei de Babilônia. Como em toda a História humana nenhum regime político, apesar de haver homens bem intencionados, conseguiu resolver os problemas humanos como fome, doença, guerras e morte, foi por isso que Jeremias escreveu que “Homem governa homem para seu próprio prejuízo”. Óbvio que ele queria dizer que se o governo sobre a humanidade fosse DIVINO a coisa seria bem diferente. Jeremias não se referia às “teocracias” que humanos estabelecem dizendo serem “representantes de Deus” com a finalidade de oprimir mais ainda os povos como vemos no planeta. Não! Trata-se daquilo que a humanidade PEDE na “Oração do Pai Nosso”, quando solicita: “Venha a nós o teu REINO (governo de Deus) para que a vontade do Criador seja feita no planeta – como é já feita no céu (sem interferência humana no governo).” Todavia, é óbvio que o próprio Criador permitiu durante alguns milênios que, para haver certa ordem e não ocorrer um caos completo, a própria humanidade tivesse como governantes os humanos que “escolhessem” – mesmo para seu próprio prejuízo. Mas isso cessaria um dia e não haveria mais governos “humanos”; só haverá o de Deus, pedido na “Oração do Pai Nosso”. Quando? Veja. No tempo de Daniel, quando Nabucodonosor erigiu sua estátua, ele também sonhara com OUTRA estátua e o próprio Deus revelou a Daniel como terminariam os regimes políticos humanos no planeta. A estátua tinha uma cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e coxas de cobre, pernas e pés de ferro, sendo que os pés eram feitos de ferro e argila (barro) misturados. Babilônia com Nabucodonosor representava a cabeça de ouro; a Medo-Pérsia significou o peito e os braços de prata; a Grécia seria o ventre e as coxas de cobre; Roma (6ª potência mundial) foi as pernas de ferro, sendo que no FINAL da estátua haveria a 7ª potência (última) representados pelos pés de ferro e argila, a dominadora mundial Anglo-Americana. Entretanto há um detalhe: o ferro estaria misturado com argila, coisa que não dá boa liga, significando que no final da estátua, nos dias dos “pés” haveria em todo o planeta MOVIMENTOS SOCIAIS INTERFERENTES, ou seja, os povos através de organizações interfeririam na autoridade dos governantes enfraquecendo tal autoridade. Vimos isso no século XX e hoje. Governos têm que ceder às grandes pressões populares. Ferro não se mistura com argila (argila, barro, é o povo)! Daniel diz que nos dias “destes ÚLTIMOS reis (políticos) uma “pedra sem mãos” (governo divino) seria lançada sobre os pés da estátua e acabaria com ela, sendo que o governo de Deus seria estabelecido para sempre sobre os humanos (Leia Daniel todo e o 2:44). Ainda há muitos outros “detalhes”. Não cabem aqui. Para mais use meu e-mail.

este autor é apolítico - nillo.gallindo@bol.com.br)

Um comentário:

  1. Gostei desse seu artigo,peguei ele um link no quora. Convido a visitar meu blog também,não escrevo muito nem tenho muitas views mas se quiser:

    http://vivoparaquemmorreupormim.blogspot.com/

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