sexta-feira, 27 de maio de 2011

“QUASE” – O robozinho

Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, não se pode dizer que são vivas, mas ao mesmo tempo pretendem imitar a vida. Mas não passam de fios unidos e mecanismos. Isso tudo junto concebe um robô. Cada vez mais pessoas utilizam os robôs para suas tarefas. Em breve, tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs, como são apenas máquinas, não sonham e nem sentem. Essa descrição acima é parte do que diz a Wikipédia - enciclopédia eletrônica. No mundo da robótica havia um robozinho chamado QUASE. Seu nome interessante tinha um motivo. Ele fazia QUASE tudo; mas não tudo. QUASE, ficava triste por fazer de tudo mas não poder sentir, não sonhar e também por não poder sorrir. QUASE queria ter sentimentos como os seres humanos e ele procurou o motivo de não tê-los. Se ele era programado dentro de si para ter o conhecimento de todas as enciclopédias do mundo, ora, porque não conseguia ter sentimentos? Um dia, QUASE achou por acaso a palavra “amor” em seu peitinho de lata computadorizado e leu em sua telinha do computador que ficava dentro da sua cabecinha de metal: “Se eu falar em línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, tenho me tornado um pedaço de latão que resssoa ou um címbalo que retine. E se eu tiver o dom de profetizar e estiver familiarizado com todos os segredos sagrados e com todo o conhecimento, e se eu tiver toda a fé, de modo a transplantar montanhas, mas não tiver amor, nada sou. E se eu der todos os meus bens para alimentar outros, e se eu entregar meu corpo, para jactar-me, mas não tiver amor, de nada me aproveita. O amor é longânime e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura seus próprios interesses, não fica encolerizado, não leva em conta o dano, não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca falha”. Foi só aí que QUASE entendeu porque não tinha sentimentos e era apenas um ser mecânico que não conseguia nem sorrir. Ele não tinha desenvolvido dentro de si o programa do verdadeiro “amor”, e, sem amor, não podia ter sentimentos maiores e verdadeiros além daquilo que uma máquina faz: agir apenas “mecanicamente”. Assim se dá CONOSCO, TODOS os seres humanos. Se EU não demonstrar amor, nem discípulo de Cristo EU posso ser, porque ele disse que seus discípulos seriam conhecidos pelo AMOR que tivessem entre si. Então, se EU não tiver o AMOR verdadeiro, EU não serei um verdadeiro discípulo; ora, EU serei apenas um ser mecânico, um QUASE.

(nillo.gallindo@bol.com.br)

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