quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Aprendamos a Rir com a Vida... renasçamos

APRENDAMOS A RIR DA VIDA, E RENASÇAMOS COMO A FÊNIX

Fazia tempo que eu não ia a São Paulo, Guarulhos. Fui. Aconteceram alguns fatos engraçados. Não direi o dia, mas peguei o ônibus das cinco e vinte da manhã em Extrema. Claro que servido pela nossa querida Viação Cambuí, que sempre serviu e serve tão bem a nós extremenses em viagens para Sampa. A Cambuí nos serve bem, a meu ver, e eu, particularmente, nada tenho a reclamar da empresa, só elogio, pois a utilizo há 17 anos. Entretanto, algo interessante ocorreu nessa viagem. Sabem que velhos como eu, com setentinha, costumam ter micção freqüente, isto é, para quem não sabe: faz pouco xixi, mas muitas vezes. O ônibus tinha sanitário. Correndo até lá, por mais que forçasse a porta não abria. Conversando com alguns passageiros, os mesmos me disseram que isso ocorre algumas vezes: o banheiro parece que fica trancado. E, disseram, já houve um caso de um passageiro “nervoso” e talvez “apertado” ter aberto a porta com ponta-pé. Não sei se isso foi verdade, mas no meu caso o sanitário não abria mesmo e eu procurei agüentar até chegar ao destino. Mas isso não tira o valor do grande serviço prestado pela Cambuí a nós passageiros e ela só merece elogios. Tenho certeza de que tais coisas não ocorrerão mais e serão eliminadas. Parabéns Viação Cambuí, pelos excelentes serviços a nós prestados! Chegando a Guarulhos pratiquei uma gafe danada. Ao entrar num sanitário do Parque Cecap, estava tudo escuro, era bem de manhã. Não entrei e fiquei na porta. Então entrou um rapaz. Perguntei a ele: “cadê o interruptor para acender a luz, não tem?” Ele me disse: “basta entrarmos e a luz acende automaticamente, não precisa interruptor”. Entramos e a luz acendeu! Percebi como estou atrasado em certas tecnologias já antigas. Tomando o ônibus no terminal Armênia para o Parque Cecap, havia um cobrador idoso e gordo, de olhar fixo no horizonte sem olhar para a cara de ninguém, parecia alheio a tudo em volta. Perguntei: “quanto é o ônibus?”. Ele já não gostou e disse-me com a cara fechada de poucos amigos: “3,85”. Dei cinco reais. Ele pediu cinco centavos. Perguntei “pra quê cinco se o ônibus é 3,85?” Foi a gota d’água. Ele, revoltado, bateu com as mãos na mesinha e vermelho, estourando tensão pelos olhos e colesterol pelos poros da face bochechuda repetiu: “QUERO CINCO CENTAVOS!” Dei os cinco. Sem me olhar ele voltou 1,10. Foi aí que entendi o pedido de cinco centavos, mas fiquei quieto e fui para o fundo, pois o homem, percebi, odiava aquele serviço que estava fazendo, ainda mais naquela idade avançada e obesa! Odiar o trabalho que se faz é horrível, faz a pessoa sofrer. O certo é o que disse o Assis Antunes: “Procure fazer o que gosta, se não for possível, aprenda a gostar do que faz”. Eu tinha ido a Guarulhos motivado por uma frase que li no meu último holerite da Prefeitura (de abril/2010). Dizia: “NADA ESTÁ PERDIDO... SEMPRE É TEMPO. Dentro de ti estão os recursos para uma nova vida e uma carreira ainda maior”. Como aos 70 anos foi obrigatório deixar a Prefeitura, eu, que tenho mania de Fênix, fui tentar “renascer” com os 70. Plantei novas sementes, espero que comecem em breve a germinar e minhas novas asas decolem e voem. Rindo da vida AVANTE FÊNIX!

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