quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Peru do Imperador

O PERU DO IMPERADOR : (CRIANÇA - PEDRA NO SAPATO DO IMPERADOR)

A Roupa Nova do Imperador (ou do Rei), conto de fadas do dinamarquês Hans Christian Andersen, desde 1837 retrata o medo que pessoas têm de ser tidas como tolas e todo o esforço que fazem para que outros não pensem isso delas. Para isso TORCEM FATOS e transformam VERDADE em MENTIRA. Um Imperador era vaidoso e gostava muito de roupas novas. Sua principal preocupação era mostrar um bom visual de sim mesmo. Aproveitando-se disso dois malandros, fingindo-se de tecelões, chegaram ao reino e ofereceram seus serviços para uma nova roupa ao Imperador; a mais maravilhosa que ele vestiria. Disseram-lhe que o tecido e os fios eram tão caros e especiais que tinham a qualidade de serem invisíveis; mas invisíveis apenas para quem fosse incompetente e não tivesse inteligência para vê-los! Os verdadeiramente inteligentes enxergariam a beleza da nova roupa. “Opa – pensou o Imperador – vestindo essa nova roupa saberei quem é incompetente entre meus auxiliares!” Contratou os dois “tecelões”. Eles armaram os teares em um cômodo e trabalharam dia e noite sempre pedindo mais material caríssimo - que escondiam para levar embora depois. Ora, fingiam trabalhar; pois nos teares nada havia. O Imperador tinha medo de ir ver a roupa e talvez por ser incompetente não enxergá-la, então, mandou um velho ministro e depois um oficial para verem a nova roupa. Eles só viram os tecelões trabalhando em teares vazios, mas como a roupa só podia ser vista por pessoas competentes, e eles não queriam passar por incompetentes, voltaram e informaram à Sua Majestade que a roupa era maravilhosa. Depois o próprio rei resolveu ir ver. Não viu nada. Mas seria ele um incompetente? Então elogiou a roupa mesmo não a vendo. Os cofres do reino davam mais dinheiro aos tecelões! Bem, o fim é conhecido. O rei vestiu a nova “roupa”, desfilou pela rua, a Corte fingia carregar a cauda da roupa para não arrastar no chão, o público fingia enxergar a mais linda roupa e a aplaudia. Entretanto, uma criança que ainda não fora estragada pelo mentiroso mundo dos adultos gritou: O REI ESTÁ NU! Aí a casa caiu e veio a vergonha pública. Os espertalhões fugiram com tudo. Moral da história: este é o preço que pagam os “concordinos”, os que sabem que uma coisa é errada mas concordam fingindo que está certa, TORCENDO a verdade e fomentando a mentira, a ilegalidade. “Ai dos que puxam o erro com cordas da inveracidade (...) Ai dos que dizem que o bom é mau e que o mau é bom, os que põem escuridão por luz e a luz por escuridão, os que colocam o amargo pelo doce e o doce pelo amargo!” (Isaias 5:18,20). Os valores ganhos pelos “tecelões”, modernamente pode se ilustrar como valores gastos para manter uma mídia martelando para fazer muitos acreditarem em façanhas políticas fenomenais em vários “reinos” em “Países das Maravilhas”. Será que esta “roupa” que a mídia faz os cérebros de muitos vestirem existe na realidade? Por exemplo, um Imperador pode dizer que tudo que ele serve no reino é peru da melhor qualidade. Devido à propaganda maciça, muitos “enxergam” sabor de peru. Mas um dia uma criança pode gritar: “Majestade, o senhor não nos deu peru; porque eu ARROTEI MORTADELA!” E aí vem à tona a vergonha pública porque crianças ARROTAM VERDADES!

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